CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO

CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO

A Cirurgia de Cabeça e Pescoço é uma especialidade cirúrgica que trata principalmente dos tumores benignos e malignos da região da face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, glândulas salivares, dos tecidos moles do pescoço, paratireoides e tumores do couro cabeludo.

CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO

Patologia da Tireoide

A tireoide é uma glândula do sistema endocrinológico que produz hormônio responsável por regular o metabolismo. Está localizada na base do pescoço anterior e lateral à traquéia.

De forma simplista podemos dizer que existem 2 tipos de problemas que podem acometer a glândula tireoide: problemas no funcionamento (produção hormonal) e problemas estruturais (nódulos, cistos, bócio, câncer). Os problemas funcionais podem ser o hipotireoidismo ou o hipertireoidismo. O hipotireoidismo é a produção insuficiente de hormônio, e o tratamento é a reposição hormonal. Os principais sintomas são: sonolência, ganho de peso, letargia, obstipação intestinal entre outros. Já o hipertireoidismo ocorre pela produção excessiva de hormônio, e o tratamento é realizado com medicamentos, cirurgia ou radioiodoterapia. Os principais sintomas do hipertireoidismo são: insônia, perda de peso, irritabilidade, diarreia, etc. Já as alterações estruturais da glândula geralmente apresentam sintomas relacionados com compressão das estruturas do pescoço, como dificuldade para engolir, falta de ar ou opressão cervical.  Pode ocorrer também a presença de nódulo cervical. O tratamento nessa situação é preferencialmente cirúrgico.

Bócio Nodular

Trata-se de patologia comum, principalmente em mulheres a partir da quarta década de vida. Ocorre degeneração de parte do parênquima tireoidiano com surgimento de áreas nodulares sólidas e císticas, e aumento do volume da glândula. Com o tempo esse processo pode acarretar sintomas compressivos com dificuldade para engolir, sensação de opressão cervical, dificuldade para respirar, etc.

O tratamento é a resseção cirúrgica de parte ou toda a glândula.

Câncer de Tireoide

O tipo mais comum de tumor maligno da tireoide é o bem diferenciado (carcinoma papilífero e folicular). Trata-se de tumor que na maioria das vezes tem crescimento lento, e nos estágios iniciais tem chance de cura muito alta. O tratamento cirúrgico é a retirada da tireoide e a dissecção dos linfonodos do pescoço quando estes estão acometidos.

Quando o tumor tem características de maior agressividade, realiza-se o tratamento com iodo radioativo após a recuperação da cirurgia.

Outros tumores malignos que surgem mais raramente na tireoide são o carcinoma medular, carcinoma insular, carcinoma anaplásico, linfoma, entre outros.

Hipertireoidismo

A principal causa é a Doença de Graves (ou bócio difuso tóxico). Trata-se de doença autoimune na qual anticorpos estimulam o funcionamento excessivo da glândula, liberando muito hormônio na circulação.

O tratamento inicial é feito com uso de medicações para controlar os níveis hormonais, e quando o problema não é corrigido em alguns meses, indica-se tratamento definitivo com radioiodoterapia ou cirurgia.

Outra causa de hipertireoidismo é a doença de Plummer, na qual um nódulo passa a funcionar de forma autônoma gerando excesso de hormônio. Nessa situação o tratamento adequado é cirurgia com ressecção do nódulo ou de parte da glândula.

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